JUSTIÇA – STJ nega liberdade a PMs suspeitos de envolvimento na morte de delator do PCC: ministro mantém prisão por indícios criminosos.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) tomou uma decisão importante nesta sexta-feira (4) ao negar liberdade a quatro policiais militares suspeitos de envolvimento no assassinato do empresário Vinícius Gritzbach. O ex-colaborador e delator do PCC foi morto a tiros na área externa do Aeroporto de Guarulhos, no dia 8 de novembro de 2024. O caso chocou a população e gerou diversas investigações.

O ministro Sebastião Reis Júnior foi responsável por proferir a decisão de não conceder liberdade aos acusados Adolfo Oliveira Chagas, Alef de Oliveira Moura, Erick Brian Galioni e Talles Rodrigues Ribeiro. A defesa dos policiais argumentou que não havia provas de que eles representavam risco à ordem pública, visto que estavam presos desde janeiro deste ano.

No entanto, o ministro considerou que a decisão de primeira instância que determinou as prisões não continha ilegalidades e que há indícios de ligação dos acusados com uma organização criminosa. Além disso, as investigações apontaram que Gritzbach estava envolvido em esquemas de lavagem de dinheiro para o PCC e tinha assinado uma delação premiada com o Ministério Público, denunciando pessoas ligadas à facção e acusando policiais de corrupção.

É importante ressaltar que as imagens das câmeras de segurança registraram a ação dos criminosos no momento do crime, que também resultou na morte de um motorista de aplicativo que estava trabalhando nas proximidades. A sociedade aguarda por justiça e esclarecimentos sobre esse caso que envolve policiais, organização criminosa e um delator do PCC. O desfecho desse processo judicial será acompanhado de perto pela população e representará um marco na luta contra a corrupção e a criminalidade no país.

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