Até agora, a maioria dos ministros do STF demonstrou posicionamento contrário a pelo menos três pontos da reforma. No entanto, a suspensão atual não tem efeito prático pois requer a finalização do julgamento para entrar em vigor. Um dos pontos contestados é a contribuição extraordinária de aposentados e pensionistas em caso de déficit atuarial das contas da Previdência, que a maioria dos ministros está inclinada a rejeitar.
Outra questão em debate é a anulação de aposentadorias no Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) de servidores públicos que utilizaram contagem do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) sem o pagamento adequado de contribuições. Além disso, há votos para eliminar a diferenciação no tempo de contribuição para aposentadoria entre mulheres nos regimes próprio e geral, que atualmente é de 25 anos para o regime próprio e 15 anos para o regime geral.
As ações foram apresentadas por diversas associações que representam categorias de servidores públicos, e a decisão final do STF sobre esses pontos da reforma da Previdência ainda depende da conclusão do julgamento. A expectativa é que o posicionamento final dos ministros traga importantes repercussões para o sistema previdenciário do país.