O julgamento havia sido suspenso no mês passado devido a um pedido de vista do ministro Luiz Fux. No entanto, o processo voltará à pauta nesta quinta-feira (10), com a presença do relator Alexandre de Moraes, e dos ministros Flávio Dino, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.
Antes da suspensão, o ministro Alexandre de Moraes votou pela condenação de Débora a 14 anos de prisão em regime fechado, além do pagamento solidário de R$ 30 milhões, valor que todos os condenados pelos atos de 8 de janeiro terão que arcar devido à depredação causada.
O voto de Moraes foi acompanhando por Flávio Dino, resultando em um placar de 2 votos a 0 pela condenação. Moraes justificou a pena de Débora ao somar as penas de cinco crimes denunciados pela Procuradoria-Geral da República, estabelecendo uma média entre as condenações dos acusados do mesmo evento.
Segundo o voto pela condenação, os investigados cometeram crimes coletivos, respondendo conjuntamente pelos cinco delitos. A pena de Débora foi definida com base em crimes como Abolição Violenta do Estado Democrático de Direito, Golpe de Estado, Associação Criminosa Armada, Dano Qualificado e Deterioração do Patrimônio Tombado.
Em um momento anterior, Moraes havia concedido prisão domiciliar à ré, que atualmente cumpre pena em Paulínia (SP) sob monitoramento eletrônico. A decisão foi motivada por um pedido da defesa da acusada, que está detida desde março de 2023.