Aécio Lúcio Costa Pereira, residente em Diadema (SP), foi preso pela Polícia Legislativa no plenário do Senado durante a invasão do Congresso Nacional. Ele chegou a publicar um vídeo nas redes sociais durante a depredação da Casa, o que o colocou no centro das acusações.
O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, afirmou que pode condenar o acusado pelos seguintes crimes: tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, associação criminosa armada e dano contra o patrimônio público, com uso de substância inflamável.
Caso Aécio Lúcio seja condenado pelo STF, as penas podem chegar a 30 anos de prisão. De acordo com a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), o réu teria participado da depredação da sede do Legislativo, causando danos significativos como quebra de vidraças, portas de vidro, obras de arte e equipamentos de segurança. Além disso, teria usado substância inflamável para incendiar o tapete do Salão Verde da Câmara dos Deputados.
Durante a manhã, a defesa de Aécio Lúcio rebateu as acusações e afirmou que o julgamento é “político”. No entanto, os ministros do STF têm a responsabilidade de analisar as provas e decidir se o réu é culpado pelos crimes imputados a ele.
O caso em questão é de extrema relevância para a justiça brasileira, pois envolve atos graves de violência contra as instituições democráticas do país. A decisão final do STF será aguardada com ansiedade pela população, que espera por justiça e punição adequada para os responsáveis pelos atos golpistas ocorridos em janeiro deste ano. O julgamento marca um importante precedente no combate a qualquer forma de ataque à democracia e ao Estado de Direito.