JUSTIÇA – STF rejeita recursos de empresas de redes sociais contra bloqueio de perfis por disseminação de desinformação e ataques à democracia.



Na última sexta-feira (6), o Supremo Tribunal Federal (STF) tomou uma decisão importante ao rejeitar recursos de empresas que administram redes sociais. Esses recursos foram apresentados contra as decisões do ministro Alexandre de Moraes, que determinaram o bloqueio de perfis que disseminam desinformação e promovem ataques à democracia.

A decisão foi unânime e ocorreu durante um julgamento virtual da Primeira Turma da Corte. Nesse formato, os ministros inserem seus votos em um sistema eletrônico, sem a necessidade de uma reunião presencial.

O entendimento do colegiado seguiu o voto proferido por Alexandre de Moraes. Segundo o ministro, as empresas responsáveis pelas redes sociais X (antigo Twitter), Discord e Rumble não podem se opor legalmente às decisões que envolvem usuários dessas plataformas.

O ministro destacou que as empresas não podem questionar o bloqueio de canais, perfis e contas determinado pela Justiça, pois se trata do direito de terceiros investigados e não cabe recurso nesses casos.

A decisão foi acompanhada pelos ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Luiz Fux e Cármen Lúcia. Essa medida reforça a posição do STF de combater a propagação de informações falsas e ataques à democracia nas redes sociais.

Recentemente, Alexandre de Moraes determinou a suspensão da rede social X após o dono, Elon Musk, descumprir prazos e termos estabelecidos pela Justiça brasileira. A medida foi tomada após Musk não indicar um representante legal para a empresa no país e não retirar do ar perfis relacionados a investigações em andamento no STF.

Essa decisão do STF reforça a importância do combate à disseminação de conteúdos prejudiciais nas redes sociais e evidencia a necessidade de as empresas responsáveis colaborarem com as autoridades judiciais.

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