No entanto, Alexandre de Moraes não pôde participar da votação devido ao fato de ser alvo do pedido de afastamento. Faltam ainda quatro votos a serem computados, e a votação permanecerá aberta até a próxima sexta-feira (13).
A defesa de Bolsonaro recorreu ao plenário do STF após o indeferimento do pedido feito por Barroso em fevereiro deste ano. Os advogados argumentam que Moraes é parte interessada no processo e, portanto, não poderia atuar como relator, de acordo com o Código de Processo Penal.
Barroso, por sua vez, argumentou que Moraes não é vítima nos crimes em investigação e que os delitos de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e tentativa de golpe de estado afetam toda a coletividade, não apenas uma vítima individualizada.
Vale ressaltar que recentemente, Bolsonaro e outros 36 aliados foram indiciados pela Polícia Federal por tentativa de golpe. Segundo as investigações, o ex-presidente estava ciente de um plano para assassinar Moraes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente, Geraldo Alckmin.
O desfecho desta votação terá repercussões significativas no cenário político atual, e o posicionamento final do STF será crucial para determinar os próximos passos do processo. A decisão final dos ministros será aguardada com grande expectativa pela sociedade e por todos os envolvidos no caso.