O núcleo em questão é composto por oito militares do Exército e um policial federal, os quais enfrentam sérias acusações que incluem organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça, além de deterioração de patrimônio tombado.
Uma das questões levantadas por Gonet refere-se ao tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo Júnior, um dos acusados. Neste caso, o procurador sugeriu que a penalidade que ele enfrenta seja revista, propondo sua desclassificação para um crime de incitação das Forças Armadas contra os poderes constitucionais. Essa mudança poderia possibilitar que Araújo Júnior negociasse um acordo, o que é uma opção válida, uma vez que ele atualmente é acusado dos cinco crimes atribuídos a todos os réus no caso.
Os indivíduos envolvidos neste núcleo incluem: Bernardo Romão Correa Netto (coronel), Estevam Theophilo (general), Fabrício Moreira de Bastos (coronel), Hélio Ferreira Lima (tenente-coronel), Márcio Nunes de Resende Júnior (coronel), Rafael Martins de Oliveira (tenente-coronel), Rodrigo Bezerra de Azevedo (tenente-coronel), Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros (tenente-coronel), e Wladimir Matos Soares (policial federal).
Agora, as defesas dos acusados têm um prazo de 15 dias para apresentar suas alegações finais ao STF. Após essa etapa, o ministro Alexandre de Moraes, que atua como relator do caso, deverá liberar o processo para julgamento. Até o momento, apenas o núcleo 1, que inclui o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete réus, já foi condenado. Além do núcleo 3, os núcleos 2 e 4 também estão programados para julgamento ainda neste ano.
Por fim, vale destacar que o núcleo 5 é composto pelo empresário Paulo Figueiredo, neto do ex-presidente da ditadura João Figueiredo, que reside nos Estados Unidos e não apresentou defesa no decorrer do processo.
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