Os detidos são Mateus de Carvalho Sposito, ex-funcionário da Secretaria de Comunicação da Presidência da República; o empresário Richards Dyer Pozzer; o influencer digital Rogério Beraldo de Almeida; Marcelo Araújo Bormevet, policial federal; e Giancarlo Gomes Rodrigues, militar do Exército. Segundo as investigações, a Abin teria sido utilizada para favorecer filhos do ex-presidente, monitorar ilegalmente ministros do STF e políticos oponentes.
Em meio às acusações, o deputado federal Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin, divulgou uma nota refutando os relatos de uso ilegal da agência durante sua gestão. Ele classificou as acusações como “ilações e rasas conjecturas” e afirmou que seu objetivo é mudar para melhor a cidade do Rio de Janeiro, onde pretende concorrer à prefeitura. Já o senador Flávio Bolsonaro alegou que a divulgação do relatório da PF teve o intuito de prejudicar a candidatura de Ramagem.
Até o momento, o presidente Jair Bolsonaro não se pronunciou sobre o assunto. A Agência Brasil está buscando o posicionamento dos demais envolvidos e está disponível para adicionar suas declarações no texto. O desenrolar dos acontecimentos continua gerando repercussão e expectativa em relação aos desdobramentos dessa investigação que envolve figuras públicas e instituições importantes no cenário político nacional.