Na manhã de hoje, o relator do caso, Alexandre de Moraes, apresentou seu voto, acompanhado pelo ministro Cristiano Zanin. Com esses dois votos contabilizados, a votação agora se encontra em 2 a 0 a favor da condenação. Neste instante, o ministro Luiz Fux está opinando sobre o caso, enquanto as manifestações de outros dois ministros, Flávio Dino e Cármen Lúcia, ainda estão pendentes.
Entre os nomes envolvidos neste núcleo golpista estão figuras de destaque, principalmente das Forças Armadas e da polícia federal. Eles incluem o major da reserva do Exército Ailton Gonçalves Moraes Barros, o major Ângelo Martins Denicoli, o subtenente Giancarlo Gomes Rodrigues, além do tenente-coronel Guilherme Marques de Almeida, o coronel Reginaldo Vieira de Abreu e o policial federal Marcelo Araújo Bormevet. O grupo é ainda acrescido de Carlos Cesar Moretzsohn Rocha, presidente do Instituto Voto Legal.
De acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), esses indivíduos são acusados de organizar ações que visavam disseminar desinformação sobre o processo eleitoral de 2022 e realizar ataques virtuais contra instituições e autoridades. Os crimes pelos quais eles estão sendo julgados incluem organização criminosa armada, tentativa de derrubada violenta do Estado Democrático de Direito, além de danos qualificados e deterioração de patrimônio tombado.
É importante destacar que, caso sejam condenados, os réus não enfrentarão prisão imediata. Isso porque as defesas possuem o direito de recorrer de qualquer eventual condenação. Assim, o desfecho deste caso poderá trazer desdobramentos significativos para o entendimento da justiça no Brasil e suas relações com a política. A expectativa é alta em torno dos próximos votos e dos desdobramentos que esta sessão do STF pode gerar.