O rito do julgamento, conforme descrito no Regimento Interno do STF e na Lei 8.038 de 1990, estabelece uma estrutura que se pretende seguir rigorosamente. A sessão inaugural será conduzida pelo presidente da Primeira Turma, o ministro Cristiano Zanin. Na sequência da abertura dos trabalhos, o ministro Alexandre de Moraes será responsável por apresentar um relatório detalhado que sintetiza as etapas do processo desde as investigações iniciais até a fase final de alegações.
Após a leitura do relatório, a acusação terá um espaço expressivo para realizar sua apresentação. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, terá até duas horas para expor os argumentos que evidenciam a necessidade de uma condenação. Esse momento será crucial, dado que a PGR busca fundamentar a gravidade das acusações e justificar a punição dos envolvidos.
Logo em seguida, será a vez dos advogados de defesa, que terão uma hora para apresentar seus argumentos em favor dos acusados, tentando desmontar a argumentação da PGR e defender a inocência de seus clientes. Este processo judicial, que se desenrolará ao longo de várias sessões, promete atrair a atenção não apenas dos envolvidos, mas também de uma sociedade ávida por esclarecimentos sobre os acontecimentos e as implicações políticas que se seguem.
O cronograma do julgamento prevê sessões também em datas subsequentes: dias 3, 9, 10 e 12 de setembro, com horários definidos, aumentando as expectativas sobre o que será decidido. A transmissão ao vivo do julgamento proporciona ao público uma oportunidade de acompanhar de perto um dos capítulos mais significativos da história política recente do Brasil.