Até o momento, seis dos 11 ministros do STF votaram pela condenação dos réus pelos crimes de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e dano qualificado. O julgamento está ocorrendo de forma virtual e será finalizado às 23h59.
Os réus que foram condenados são Reginaldo Carlos Begiato Garcia, Claudio Augusto Felippe, Jaqueline Freitas Gimenez, Marcelo Lopes do Carmo, Edineia Paes da Silva Dos Santos e Jorge Ferreira. Com base nos votos já proferidos pelos ministros, as penas dos acusados devem variar entre 14 e 17 anos de prisão.
No julgamento virtual, os ministros inserem seus votos no sistema eletrônico, sem a necessidade de deliberação presencial. O processo é iniciado com o voto do relator e, em seguida, os demais ministros vão votando até o horário limite estabelecido pelo sistema.
Os atos golpistas ocorridos em 8 de janeiro foram alvo de investigação e agora estão sendo julgados pelo STF. A condenação dos réus demonstra a seriedade com que o tribunal trata casos que ferem princípios fundamentais da democracia e do Estado de Direito.
Ainda que não tenha sido divulgada a sentença definitiva e a definição das penas, a formação de maioria pela condenação dos réus já é um passo importante no processo de justiça. Cabe agora ao STF analisar as provas e os argumentos apresentados para estabelecer as penas de acordo com o grau de participação de cada réu nos atos golpistas.
É fundamental que casos como esses sejam devidamente investigados e punidos, para que a democracia e o Estado de Direito sejam preservados. A atuação do STF nesse sentido contribui para fortalecer as instituições e garantir que atos antidemocráticos não fiquem impunes.
O julgamento virtual, embora não permita a deliberação presencial, é uma forma eficiente de dar celeridade aos processos e garantir a continuidade do trabalho do tribunal, mesmo em situações excepcionais como a pandemia da Covid-19. Assim, a sociedade pode ter confiança nas decisões tomadas pelo STF, que pautam-se pela imparcialidade e pelo compromisso com a defesa dos princípios democráticos.