JUSTIÇA – STF Expressa Solidariedade e Acompanha Tragédia da Operação Contenção no Rio de Janeiro com Mais de 120 Mortos

Na tarde desta quinta-feira, o ministro Edson Fachin, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), manifestou preocupação e solidariedade em relação aos tristes acontecimentos resultantes da Operação Contenção, no Rio de Janeiro, que provocou a morte de mais de 120 pessoas. Ao encerrar a sessão do dia, o ministro expressou suas condolências aos familiares das vítimas, descrevendo a operação como uma verdadeira tragédia.

Fachin destacou a importância do STF acompanhar a situação com atenção e sensibilidade, afirmando que todos os integrantes da Corte estão dedicados a oferecer apoio aos que perderam entes queridos durante essa operação. Ele pediu cautela e sobriedade em momentos tão graves, enfatizando a necessidade de canalizar esforços em busca de ações concretas que possam mitigar as consequências dessa tragédia.

O monitoramento da operação é realizado dentro do âmbito do processo denominado ADPF das Favelas, no qual o STF já instituiu medidas visando a redução da letalidade policial na capital carioca. Essa ação, que tem como foco a proteção dos direitos humanos e a prevenção de abusos, destaca a relevância do papel do Judiciário na busca por justiça e reparação em contextos de violência extrema.

Além da declaração de Fachin, o ministro Alexandre de Moraes, que é o relator temporário da ADPF, convocou o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, a prestar explicações sobre a execução da operação. Moraes destacou a importância de esclarecer os procedimentos adotados durante a ação policial que resultou em tantos danos à população.

Em continuidade a esse processo, o ministro agendou uma audiência para a próxima segunda-feira, no próprio Rio de Janeiro, onde buscará discutir os desdobramentos e as circunstâncias relacionadas ao evento. Essa ação reafirma o compromisso do STF em assegurar a transparência e a responsabilização em casos que envolvem violações de direitos humanos, refletindo a necessidade urgente de diálogo e reforma nas práticas de segurança pública.

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