Com a conclusão deste processo, agora cabe ao ministro Alexandre de Moraes, que atua como relator do caso, determinar se Cid terá sua punição cancelada, especialmente considerando a possibilidade de um acordo de delação premiada que poderia alterar o curso da ação. É importante notar que os advogados de Mauro Cid optaram por não apelar da condenação, solicitando diretamente ao ministro a declaração de término do caso, além da remoção das restrições impostas.
A condenação de Cid se deu em um contexto onde ele foi sentenciado a dois anos de prisão em regime aberto, período que já foi cumprido enquanto esteve detido durante as investigações. Apesar disso, ele continua sujeito a algumas penalidades, como o uso de tornozeleira eletrônica e a retenção de seus bens e passaporte.
Denúncias semelhantes também recairão sobre Jair Bolsonaro e outros envolvidos no esquema, com seus recursos programados para julgamento pela Primeira Turma do STF a partir de 7 de novembro. No dia 11 de setembro, em uma votação de quatro votos a um, o tribunal havia já condenado Cid, Bolsonaro e mais seis réus sob acusações severas que incluem organização criminosa armada e tentativa de derrubar violentamente o Estado democrático de direito, entre outras.
A expectativa agora gira em torno do desdobramento das ações penais e das decisões que o STF tomará nas próximas semanas, especialmente em relação aos recursos dos outros condenados.









