JUSTIÇA – STF Decide Manter Número de Deputados Federais para Eleições de 2026 em Decisão Histórica sobre Liminar de Ministro Fux

O Supremo Tribunal Federal (STF) tomou uma decisão importante nesta terça-feira, ao formar uma maioria de votos que valida a liminar do ministro Luiz Fux, a qual determina que o número de deputados federais nas eleições de 2022 será mantido também para as eleições de 2026. Essa decisão surge em meio a debates acalorados sobre a composição da Câmara dos Deputados, que atualmente conta com 513 membros, mas que poderia ser alterada para 531 em potencial mudanças futuras.

No dia anterior, Fux havia acatado um pedido do presidente do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre, para que qualquer alteração no número de deputados ou regulamentações que possam ser derivadas da atuação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sejam efetivas apenas a partir das eleições de 2030. Essa mudança de legislação sempre gera polêmica, principalmente em um cenário político onde a representatividade é uma questão de grande importância.

Após a decisão inicial, Fux encaminhou o assunto ao plenário virtual do STF, onde sua decisão aguardava a ratificação dos demais ministros. Até o momento da votação, um número expressivo de ministros, incluindo Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin, Nunes Marques, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes, Flávio Dino, e Dias Toffoli, já haviam se manifestado a favor da manutenção da decisão de Fux.

A votação virtual sobre a questão deve ser concluída nesta quarta-feira, dia 1º, e os desdobramentos dessa decisão podem impactar significativamente o cenário político brasileiro. A definição sobre o número de representantes na Câmara é sempre um tema sensível, uma vez que afeta a forma como os eleitores se sentem representados e, por consequência, a funcionalidade da própria democracia no Brasil.

Neste contexto, a decisão do STF não apenas busca preservar um modelo já em uso, mas também provoca uma reflexão sobre a evolução do sistema representativo do país e as expectativas da sociedade em relação a seus representantes. À medida que o Brasil se prepara para as próximas eleições, as implicações dessa decisão certamente repercutirão nos debates políticos futuros.

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