Moraes argumentou que as investigações conduzidas pela Polícia Federal estão em andamento e não há motivos para reverter a decisão que impede Bolsonaro de se ausentar do país. Além disso, o ministro também negou ao ex-presidente o acesso à delação de Mauro Cid, seu ex-ajudante de ordens.
A decisão da Primeira Turma foi unânime, contando com os votos dos ministros Flávio Dino, Luiz Fux, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia, além de Moraes. O julgamento ocorreu de forma virtual, seguindo um modelo em que os ministros inserem seus votos no sistema eletrônico, sem a necessidade de uma reunião presencial para deliberação.
Diante desses desdobramentos, a situação de Bolsonaro se mantém delicada, com restrições impostas pela Justiça que podem impactar sua liberdade de movimentação e sua defesa no processo em andamento. A decisão da Primeira Turma do STF reforça a importância e a seriedade das investigações em curso, evidenciando a necessidade de se garantir a imparcialidade e o devido processo legal em casos de grande repercussão como este.