Atualmente, Jair Bolsonaro cumpre prisão domiciliar, uma medida decorrente de outro processo em que está envolvido. Ele é investigado por sua atuação ao lado do governo dos Estados Unidos, liderado por Donald Trump, buscando implementar ações de retaliação contra o Brasil e membros do STF. Essa investigação também abrange seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, que é acusado de colaborar em esforços semelhantes.
Além das condenações em andamento, o ex-presidente é alvo de um inquérito que explora o envio de recursos financeiros para cobrir despesas do filho no exterior. Eduardo Bolsonaro pediu licença do mandato parlamentar e foi para os EUA, alegando perseguição política. Recentemente, a Polícia Federal indiciou ambos os Bolsonaros pelos crimes de coação no curso do processo e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito.
As implicações internacionais dessa situação são igualmente significativas. Nos últimos meses, o governo dos Estados Unidos tomou uma série de medidas contra autoridades brasileiras, incluindo a imposição de tarifas elevadas em produtos do Brasil e investigações comerciais relacionadas ao sistema de pagamentos nacional, o Pix. Além disso, sanções financeiras foram aplicadas ao ministro Alexandre de Moraes. O governo Trump defende que Bolsonaro está sendo alvo de uma “caça às bruxas”, questionando a ação de Moraes como um ataque à liberdade de expressão e aos interesses de empresas americanas que atuam nas redes sociais.
Essa complexa situação política e legal continua a evoluir, com desdobramentos que podem impactar tanto o cenário interno brasileiro quanto as relações internacionais do país.