Marcos do Val já havia sido alvo de uma ordem anterior do STF, que suspendia seu passaporte, mas contrariando essa decisão, ele embarcou para Miami com um passaporte diplomático que não foi entregue à Polícia Federal. A viagem do senador, ocorrida em 23 de agosto, gerou controvérsias, uma vez que o STF havia explicitamente negado seu pedido de autorização para viajar.
A investigação sobre o senador se concentra nas supostas campanhas de ataques disparados nas redes sociais contra delegados da Polícia Federal, os quais conduziram investigações relacionadas a apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. Este cenário levanta questões sobre a atuação de Marcos do Val e as implicações de sua conduta para a decorosa relação entre os poderes constituídos.
A assessoria do senador se manifestou em nota, confirmando a validade de seu passaporte diplomático, que se estende até 31 de julho de 2027. Além disso, a nota ressalta que o visto oficial do senador, renovado pela Embaixada dos Estados Unidos em 22 de julho de 2025, permanece válido até 16 de julho de 2035. Este fato é utilizado como um argumento para legitimar sua viabilidade em viagens internacionais e demonstrar que ele permanece dentro das normas diplomáticas.
Vale ressaltar que, embora a decisão tenha sido clara em bloquear as contas do senador, o STF esclareceu que a medida não se estende à filha do parlamentar, mantendo um delineamento cuidadoso entre os direitos individuais e as questões legais em pauta. As repercussões dessa situação ainda estão por se desdobrar, com o foco das atenções voltadas ao desfecho da investigação e as possíveis consequências políticas para o senador e sua carreira.