Segundo a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), Aécio teria participado da depredação do Congresso Nacional, causando danos às vidraças, portas de vidro, obras de arte e equipamentos de segurança. Além disso, ele teria utilizado substância inflamável para incendiar o tapete do Salão Verde da Câmara dos Deputados. No dia dos atos, o réu foi preso pela Polícia Legislativa enquanto estava no interior do plenário do Senado e chegou a publicar um vídeo nas redes sociais durante a invasão da Casa.
Nesta sessão, a PGR reforçou o pedido de condenação do réu. Durante a sessão, o subprocurador da República Carlos Frederico Santos afirmou que os acusados agiram contra a democracia ao participarem dos atos de vandalismo, destacando que o julgamento representa um “novo marco” na democracia brasileira. Santos ressaltou que a intenção dos acusados era derrubar um governo que foi legitimamente eleito pelo sufrágio universal, sob o pretexto de fraudes nas eleições.
A defesa de Aécio Lúcio, por sua vez, rebateu as acusações e considerou o julgamento como “político”. A Corte também julgará outros três réus envolvidos nos mesmos atos de vandalismo: Thiago de Assis Mathar, Moacir José dos Santos e Matheus Lima de Carvalho Lázaro. Todos serão julgados individualmente.
O julgamento desses réus marca um importante momento para a democracia brasileira, representando uma tentativa de responsabilizar aqueles que promoveram atos de violência contra as instituições do país. O STF tem a missão de garantir a justiça e aplicar a lei de forma imparcial, permitindo que todos os envolvidos tenham direito a um julgamento justo. A expectativa agora é de que o tribunal proferia a sentença e dê um importante passo rumo à punição daqueles que cometeram crimes contra a democracia.