A decisão de suspender a greve foi tomada durante uma assembleia realizada em frente ao Fórum João Mendes, localizado no coração da capital paulista. Este momento foi crucial, pois os servidores estavam em busca de soluções para suas demandas, especialmente em um cenário econômico desafiador. A abertura de uma mesa de negociação entre as entidades representativas dos servidores e a direção do TJ-SP foi um ponto importante que contribuiu para a decisão de suspender o movimento.
Durante a reunião de negociação, diversos temas foram abordados. Além da recomposição salarial, os servidores também discutiram o enquadramento de escreventes como funcionários de nível superior, o que potencialmente afetará a carreira e a remuneração desses profissionais. Outro ponto relevante foi a readequação dos valores do auxílio-saúde, uma demanda que visa garantir melhores condições de vida e saúde para os trabalhadores da Justiça.
Uma nova rodada de negociações está agendada para o dia 2 de junho, quando a categoria reavaliará a situação e poderá retomar a mobilização, dependendo dos avanços nas discussões com a administração do tribunal. Essa perspectiva de um novo encontro para deliberar sobre questões pendentes mantém os ânimos elevados entre os servidores, que buscam soluções concretas para suas reivindicações.
Embora a suspensão da greve tenha sido um passo significativo, o impacto da paralisação ainda precisa ser analisado em relação ao atendimento prestado pelo tribunal, prazos processuais e o andamento de diversos casos. Tanto o TJ-SP quanto os sindicatos envolvidos ainda não se pronunciaram formalmente sobre essas implicações, deixando os servidores e a sociedade atenta às próximas movimentações nesse contexto. A expectativa é de que as negociações tragam avanços significativos, beneficiando não apenas os servidores, mas também a eficiência do sistema judiciário em São Paulo.