O motivo da reunião foi a Operação Lesa Pátria, da Polícia Federal, que teve como objetivo identificar os responsáveis pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, da qual Jordy foi alvo na última semana. Na ocasião, o parlamentar foi contestado por ter sido alvo da ação. Rogério Marinho, líder da oposição na Câmara dos Deputados, questionou a busca realizada contra Jordy, manifestando a esperança de que isso não se torne um padrão e que não haja banalização da situação. Além de Marinho, estiveram presentes na reunião os senadores Hamilton Mourão, Izalci Lucas e Márcio Bittar.
Marinho enfatizou a importância e a necessidade de cumprir a Constituição e ressaltou que ninguém está acima da lei, podendo e devendo ser investigado se houver indícios. Os senadores também defenderam a saída de Alexandre de Moraes da relatoria dos processos originados das investigações do 8 de janeiro. O argumento apresentado foi uma entrevista concedida por Moraes, na qual afirmou que um dos objetivos dos atos de janeiro era enforcá-lo em praça pública.
Após as buscas da PF, Carlos Jordy negou qualquer envolvimento nos acontecimentos de 8 de janeiro, declarando que não existe nenhuma mensagem que o incrimine em relação a esse evento. A busca também foi criticada pelo deputado, que a considerou uma medida autoritária, sem fundamento e com o objetivo de intimidar e perseguir.
O encontro com Barroso teve como ponto central a busca de apoio e orientação para lidar com a situação envolvendo a ordem de busca e apreensão de Jordy. Os senadores mostraram-se determinados a garantir a legitimidade e a justiça no processo, buscando a imparcialidade necessária para uma investigação correta e efetiva.