Recentemente, o ministro do Supremo Tribunal Federal, André Mendonça, autorizou a realização de mandados de busca e apreensão no domicílio do senador, apesar da oposição manifestada pelo Ministério Público Federal quanto à prisão preventiva. O envolvimento de Weverton Rocha nas investigações chamou a atenção após a Polícia Federal apresentar evidências que o vinculam na estrutura do crime organizado. Documentos citam que o senador teria se beneficiado financeiramente dos valores provenientes de descontos fraudulentos aplicados aos aposentados, além de manter relações próximas com membros da quadrilha.
As operações continuam a avançar, com a atual fase da chamada Operação Sem Desconto cumprindo 52 mandados de busca e apreensão e 16 mandados de prisão. As investigações revelaram a existência de um grupo de conversa em um aplicativo, nomeado “Grupo Senador Weverton”, que dá indícios de conivência entre os funcionários do esquema criminoso. Além disso, foram descobertos laços estreitos entre o senador e outros indivíduos implicados, como Adroaldo Portal, que é o secretário-executivo do Ministério da Previdência Social, e Gustavo Gaspar, um assistente parlamentar que teve fortes conexões com Rocha.
Gustavo Gaspar, considerado o braço direito do senador, deixou seu cargo no início de 2023 por conta de denúncias relacionadas a irregularidades. No entanto, sua presença no Ministério da Previdência, acompanhando Antunes, trouxe à tona novas preocupações sobre a continuidade das práticas ilícitas. Embora a assessoria do senador Weverton Rocha tenha sido contatada para esclarecimentos sobre as alegações, até o momento não houve resposta oficial.
Esse desdobramento nas apurações levanta sérias questões sobre a corrupção dentro das instituições públicas e as vulnerabilidades do sistema previdenciário, afetando diretamente as vidas de muitos aposentados e pensionistas. A sociedade agora aguarda ansiosamente por desenvolvimentos subsequentes neste caso que promete revelar a profundidade da corrupção no setor.
