As acusações contra Kurbanov não se restringem apenas ao homicídio de Kirillov. Ele também enfrenta gravíssimas imputações, que envolvem a prática de atos terroristas, a fabricação de dispositivos explosivos e a sua administração. Tais acusações foram fundamentadas em três diferentes artigos do Código Penal russo.
O trágico incidente que levou à morte de Kirillov ocorreu no dia 17 de dezembro, quando ele e seu assistente, o major Ilia Polikarpov, foram vitimados pela detonação de um dispositivo explosivo improvisado em uma área residencial na av. Ryazansky, em Moscou. Segundo investigações preliminares do Comitê Investigativo da Rússia, Kurbanov teria sido recrutado pela inteligência da Ucrânia com promessas de uma recompensa financeira significativa de US$ 100 mil, além de garantias de asilo em um país europeu.
A figura de Igor Kirillov, de 54 anos, estava em evidência na mídia, especialmente por suas acusações contínuas direcionadas à Ucrânia e aos Estados Unidos, sugere que estes países estariam elaborando ataques com armas químicas e biológicas. Essa narrativa, agora marcada por um evento trágico, acrescenta mais uma camada de complexidade ao já tenso ambiente político e militar da região.
À medida que o caso avança, os desdobramentos da prisão preventiva de Kurbanov e as reações tanto internas quanto internacionais em relação ao assassinato de Kirillov continuarão a ser monitorados de perto. O cenário promete intensificar as discussões sobre segurança, terrorismo e as implicações de possíveis interações entre agências de inteligência de diferentes nações.