Os nomes das testemunhas foram entregues ao STF pelas defesas dos irmãos Brazão e do ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa. No mês passado, o Supremo decidiu transformar em réus Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro; Chiquinho Brazão, deputado federal; Rivaldo Barbosa; e o major da Polícia Militar, Ronald Paulo de Alves Pereira. Todos os réus estão atualmente detidos.
Entre as testemunhas indicadas, destaca-se a presença das promotoras do Ministério Público do Rio, Simone Sibílio e Leticia Emile, responsáveis pela investigação inicial do caso Marielle. Além disso, foram arrolados o prefeito do Rio, Eduardo Paes, e os deputados federais Reimont (PT-RJ) e Otoni de Paula (MDB-RJ).
Chiquinho Brazão indicou o deputado federal Washington Quaquá (PT-RJ) e o ex-deputado Eduardo Cunha, além das promotoras responsáveis pelas investigações. Já os advogados de Rivaldo Barbosa também incluíram as promotoras, além de investigadores da Polícia Civil do Rio e o delegado Giniton Lages, que atuou na apuração inicial do caso.
Os réus devem prestar depoimento somente ao fim do processo, o que mostra a complexidade e a extensão do caso. Durante o julgamento que os transformou em réus, as defesas rejeitaram as acusações de participação no homicídio da vereadora, demonstrando a estratégia de defesa adotada pelos acusados. A expectativa agora é aguardar o desenrolar das investigações e a realização dos depoimentos das testemunhas de defesa.