O crime chocou a população e ganhou destaque na mídia, especialmente pelo fato de a vítima ter feito delações premiadas às autoridades, denunciando a relação de agentes públicos com o Primeiro Comando da Capital (PCC) e apontando criminosos envolvidos com a lavagem de dinheiro da facção criminosa. A execução de Gritzbach é investigada pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) e a renovação das prisões dos policiais foi solicitada pelo órgão para dar continuidade às investigações.
Os policiais foram detidos em datas distintas e estão atualmente no Presídio Militar Romão Gomes, na zona norte da cidade. A solicitação de prorrogação das prisões tem o objetivo de permitir que o DHPP conclua a investigação do crime, que é considerado complexo devido ao grande número de suspeitos envolvidos. Até o momento, 26 pessoas foram presas, incluindo policiais militares, policiais civis e outras relacionadas ao caso.
Imagens de câmeras de monitoramento registraram a ação dos criminosos, que agiram de forma coordenada para executar o delator no momento em que ele se aproximava de um de seus carros de escolta. As investigações apontam que os policiais mantiveram comunicação por meio de seus celulares antes, durante e após o crime, o que levanta fortes indícios de participação direta no assassinato.
Diante da gravidade do caso, a sociedade aguarda ansiosamente por respostas e pela punição dos responsáveis pela morte de Vinícius Gritzbach. A investigação segue em andamento e novos desdobramentos são esperados conforme mais detalhes sobre o crime vêm à tona.