As acusações contra os políticos também são endossadas pela campanha de Marcelo Freixo, candidato ao governo estadual em 2022, que entrou com o recurso no TRE para cassar a chapa de Castro. O vice-procurador-geral eleitoral, Alexandre Espinosa, afirmou no documento enviado ao TSE que Castro obteve vantagem eleitoral na contratação de servidores temporários sem amparo legal, na descentralização de recursos para entidades desvinculadas da administração pública, e em outras irregularidades.
Espinosa defende a cassação dos mandatos de Castro, Pamplona e Bacelar, alegando que a prova dos autos autoriza o reconhecimento do abuso de poder político e econômico, com gravidade suficiente para comprometer a legitimidade do pleito. O caso está sob relatoria da ministra Isabel Galotti no TSE, e ainda não há data definida para o julgamento.
Em nota, Claúdio Castro afirmou estar tranquilo e confiante na Justiça, ressaltando que o TRE rejeitou a ação por falta de provas. A Agência Brasil tentou contato com os demais envolvidos para obter suas manifestações, mas até o momento não obteve retorno.
A decisão sobre a cassação dos mandatos dos políticos envolvidos no caso promete gerar repercussões no cenário político do Rio de Janeiro, impactando diretamente a governabilidade do estado e as eleições vindouras. É importante aguardar os desdobramentos desse processo para entender os possíveis desdobramentos e consequências para a política local.