A defesa de Braga Netto solicitou ao STF um prazo dobrado de 30 dias para analisar o caso, alegando que o volume de material a ser analisado era extenso, com cerca de 70 gigabytes e 1.400 arquivos. No entanto, o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, concedeu apenas 15 dias, conforme previsto na legislação.
Além disso, a defesa do general argumentou que não teve acesso à íntegra da delação do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, e desejava se manifestar após a defesa de Cid. No entanto, seus pedidos de prorrogação de prazo foram negados por Moraes em duas ocasiões. Diante disso, a defesa de Braga Netto recorreu à Primeira Turma do STF para derrubar a decisão do ministro.
No parecer enviado ao STF, o procurador-geral defendeu a manutenção das decisões de Moraes, argumentando que a extensão do prazo não está prevista em lei. Gonet expressou sua posição ao afirmar que a Procuradoria-Geral da República espera que as decisões anteriores sejam mantidas e que o agravo regimental não seja acolhido.
Apesar das discordâncias em relação ao prazo concedido, a defesa de Braga Netto apresentou sua manifestação ao STF e criticou a denúncia da trama golpista, classificando-a como “fantasiosa”.
Esta situação envolvendo o general Braga Netto e a denúncia da trama golpista continua a ser acompanhada de perto pelos órgãos competentes, gerando debate e polêmica no cenário político do país.