Juntamente com a manifestação do procurador-geral, o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF, liberou a parte da denúncia relacionada ao núcleo 3 da trama golpista. Essa parte da acusação envolve militares que coordenaram ações táticas para a consumação do golpe, segundo a PGR.
Todos os envolvidos na trama golpista foram denunciados por cinco crimes, incluindo golpe de Estado e organização criminosa armada. Gonet esclareceu que, neste momento, irá se posicionar apenas sobre as questões preliminares apresentadas pelas defesas, reservando o julgamento do mérito da denúncia para uma etapa posterior, quando os acusados terão a oportunidade de se manifestar.
Em sua manifestação, o procurador-geral rebateu argumentos como a incompetência do Supremo para julgar o caso e a falta de acesso às provas por parte dos acusados. Além disso, destacou que a competência para esse julgamento é das turmas do tribunal, não do plenário. As alegações da PGR são semelhantes às apresentadas em manifestações anteriores, referentes a outros núcleos da trama golpista.
Com base na descrição detalhada dos fatos delituosos na denúncia, a PGR reforçou a necessidade de os 12 denunciados do núcleo 3 se tornarem réus no Supremo. Os nomes dos acusados foram divulgados, incluindo figuras como Bernardo Romão Correa Netto, Hélio Ferreira Lima e Rafael Martins de Oliveira, entre outros.
Essa nova movimentação no processo evidencia a continuidade do avanço das investigações e do processo judicial relacionado ao golpe de Estado, demonstrando a importância e a seriedade com que o caso está sendo tratado pelas autoridades competentes.