As medidas judiciais não se limitaram apenas às prisões, pois a juíza também determinou a indisponibilidade de bens dos envolvidos, visando garantir a reparação dos danos causados. A magistrada manteve todos os decretos de prisão já expedidos anteriormente, incluindo o da influenciadora Deolane Bezerra, e solicitou a difusão vermelha junto à Interpol para a captura dos foragidos.
Na decisão, a juíza ressaltou o impacto devastador que a exploração de jogos ilegais causa às famílias e à sociedade em geral. O desprezo dos foragidos com poder econômico em relação à aplicação da lei penal é alarmante, pois demonstra uma tentativa de manipular o sistema em benefício próprio. A juíza ainda destacou que, com recursos financeiros substanciais, esses indivíduos conseguem sustentar uma vida de fuga, dificultando a ação das autoridades e a consecução da justiça.
Outro ponto relevante da decisão foi a suspensão do passaporte e do certificado de armas de fogo dos acusados, incluindo Gusttavo Lima e Boris Maciel Padilha. A juíza ressaltou que a prisão não deve ser vista apenas como uma medida punitiva, mas como um mecanismo de proteção da sociedade e garantia de que a justiça prevaleça.
A Operação Integration tem como foco desarticular um esquema de lavagem de dinheiro envolvendo a exploração de jogos ilícitos. O processo permanece sob sigilo para preservar a integridade das investigações em andamento.
Por fim, a defesa do cantor Gusttavo Lima afirmou que adotará todas as medidas cabíveis para provar a inocência do artista. Ressaltaram que a decisão de prisão é contrária aos fatos já esclarecidos pela defesa e que não medirão esforços para combater juridicamente uma decisão considerada injusta e sem fundamentos legais. A nota da defesa também enfatizou que Gusttavo Lima não tem qualquer envolvimento com os fatos investigados pela Polícia Pernambucana.