Sem mencionar casos específicos, Cármen Lúcia solicitou que órgãos como a Polícia Federal, o Ministério Público e os tribunais eleitorais regionais priorizem a investigação e julgamento dos processos relacionados à violência nas eleições. Ela enfatizou que atos de violência política são inaceitáveis e representam um ataque às pessoas e às instituições do país.
Durante a sessão, a presidente do TSE destacou que a prática de violência na política não condiz com o respeito que deve ser mantido no processo democrático. Ela ressaltou a importância de os candidatos e seus colaboradores respeitarem a cidadania brasileira e agirem de maneira ética e civilizada.
Cármen Lúcia também fez um apelo aos partidos políticos, lembrando que eles recebem recursos públicos para financiar suas campanhas e, portanto, não devem compactuar com atos de violência. Para a ministra, é fundamental que os partidos se posicionem contra qualquer manifestação de desrespeito e agressão.
As declarações da ministra ocorreram em um momento em que a violência política tem sido destaque na campanha para a prefeitura de São Paulo. Recentemente, houve casos de agressões físicas envolvendo assessores de diferentes candidatos, como a agressão sofrida pelo publicitário do prefeito Ricardo Nunes durante um debate eleitoral.
Diante desses acontecimentos, Cármen Lúcia reforçou a necessidade de se promover um ambiente político saudável e respeitoso, no qual as divergências sejam debatidas de forma civilizada. A ministra alertou que a sociedade brasileira merece um processo eleitoral pautado na democracia e no respeito mútuo entre os candidatos e suas equipes.