JUSTIÇA – Presidente do STF considera assassinato de juiz em Pernambuco gravíssimo e pede apuração rápida

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, demonstrou grande preocupação com o assassinato do juiz Paulo Torres Pereira da Silva, ocorrido na última quinta-feira (19), em Jaboatão dos Guararapes, Pernambuco. Durante um evento em São Paulo nesta segunda-feira (23), Barroso se pronunciou sobre o crime, afirmando considerá-lo muito grave e ressaltando a possibilidade de que a morte do juiz tenha sido em decorrência de sua profissão.

Segundo o ministro, acredita-se que Silva tenha sido assassinado devido ao desempenho de suas funções como juiz. Essa suspeita torna o caso ainda mais preocupante, pois evidencia uma ameaça direta à atuação do Poder Judiciário. Barroso ressaltou a importância de se realizar uma apuração meticulosa e rápida do ocorrido, além de garantir uma punição exemplar aos responsáveis pelo crime.

Barroso encontra-se em São Paulo para proferir uma palestra aos advogados do Instituto dos Advogados de São Paulo (IASP). O tema de sua apresentação será “O Supremo, a Justiça e o Brasil”, abordando os desafios enfrentados pelo sistema judiciário brasileiro e o papel do STF na garantia dos direitos e da democracia no país.

O assassinato de um juiz, que ocorre no exercício de seu trabalho, é um ataque direto à democracia e ao Estado de Direito. A atuação dos juízes é fundamental para a preservação dos direitos e da ordem jurídica, e qualquer ameaça a essa função deve ser combatida de forma vigorosa.

Não é a primeira vez que casos de violência contra magistrados ocorrem no Brasil. Em 2017, o juiz do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), Danton Costa, foi alvo de um atentado em Porto Alegre. Esse tipo de crime demonstra a fragilidade da segurança dos juízes em exercício e a necessidade de medidas para oferecer maior proteção aos membros do Poder Judiciário.

A sociedade brasileira deve estar atenta a essas situações e exigir um país onde a Justiça seja respeitada e os juízes possam exercer suas funções sem medo de represálias. É imprescindível que a polícia e as autoridades competentes realizem uma investigação completa e eficiente para esclarecer as circunstâncias desse crime e identificar os responsáveis.

Espera-se que o assassinato do juiz Paulo Torres Pereira da Silva seja tratado com a seriedade e urgência que o caso demanda, a fim de garantir a justiça e a proteção dos profissionais do sistema judiciário. Medidas efetivas devem ser tomadas para que casos como este não se repitam e para que a integridade dos juízes seja assegurada em todo o país.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!


Botão Voltar ao topo