De acordo com um relatório divulgado pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), somente em 2022 foram registrados 557 casos de agressões a jornalistas no Brasil. Deste total, 145 casos envolvem violência de gênero contra mulheres jornalistas. Rosa Weber alertou para o surgimento de uma rede de ódio direcionada ao jornalismo, que tem como objetivo manipular o pensamento individual e coletivo, desacreditar as instituições políticas, incitar a violência e promover a discriminação social.
A ministra ressaltou que a proteção constitucional à liberdade de manifestação e de pensamento visa não apenas garantir a expressão daqueles que têm ideias semelhantes, mas também proteger o direito de expressão daqueles que defendem ideias diferentes, mesmo que sejam repudiadas por muitos. Ela afirmou que essa proteção constitucional se torna ainda mais relevante em um contexto em que a desinformação se propaga rapidamente, principalmente nas redes de comunicação.
Segundo Rosa Weber, enfrentar a disseminação de desinformação é um dos grandes desafios das democracias modernas, especialmente em países ameaçados pela ascensão de discursos autoritários e fundamentalistas. Para isso, é necessário desenvolver estratégias de combate que possam compreender os mecanismos pelos quais a informação é disseminada, explorando os preconceitos e vieses presentes na sociedade.
A ministra ressaltou que não há uma resposta simples para enfrentar a disseminação de desinformação e destacou a importância de esforços coordenados e permanentes para combater esse problema complexo. Ela enfatizou que é necessário trazer luz sobre essa questão e desenvolver uma estratégia eficaz de combate às fake news.
No entanto, é importante ressaltar que a ministra não citou a fonte ao fazer essas declarações. Ela apresentou essas informações durante o seminário, sem referenciar a pesquisa da Abraji ou qualquer outra fonte específica.