Durante a audiência de custódia, os advogados de Eurípedes Júnior, José Eduardo Cardozo e Fabio Tofic Simanthob, solicitaram que a prisão preventiva fosse convertida em prisão domiciliar, com o uso de tornozeleira eletrônica. Entretanto, o pedido foi negado pela Justiça. O presidente licenciado do Solidariedade é um dos investigados na Operação Fundo no Poço, que investiga o desvio de cerca de R$ 36 milhões do fundo partidário e eleitoral do antigo Partido Republicano da Ordem Social (Pros) durante as eleições de 2022.
Eurípedes Júnior foi encaminhado para a Superintendência da Polícia Federal em Brasília, mas deverá ser transferido para o complexo penitenciário da Papuda, em São Sebastião, no Distrito Federal. Antes de se entregar à PF, o político se licenciou da presidência do partido Solidariedade por tempo indeterminado, e Paulinho da Força assumiu temporariamente o comando da legenda.
A defesa de Eurípedes Júnior garante que ele provará sua inocência diante das acusações e demonstrará que a prisão preventiva não se justifica. Os crimes investigados incluem organização criminosa, lavagem de dinheiro, desvio de recursos eleitorais e outros delitos relacionados ao esquema de desvio de verbas do fundo partidário. O antigo Pros se juntou ao Solidariedade em 2023, formando uma aliança que agora enfrenta as consequências das ações ilegais reveladas pela Operação Fundo no Poço.







