Justiça por Auditor Fiscal: Amigos e Colegas Realizam Ato Público em Maceió Após Assassinato Brutal de João de Assis em 2022



Neste domingo, 27 de agosto, amigos e colegas do auditor fiscal estadual João de Assis, que foi brutalmente assassinado em 2022, realizaram o primeiro ato público em sua memória, pedindo justiça e a condenação dos envolvidos no crime. A mobilização ocorreu na orla de Maceió, onde a participação foi expressiva e se estendeu ao longo da manhã.

O encontro teve a presença de Francisco Suruagy, Secretário Especial da Receita Estadual, que ressaltou a gravidade do assassinato. Segundo ele, o crime não apenas tirou a vida de João, mas também constituiu um ataque ao Estado e a todos os cidadãos alagoanos. “João estava cumprindo seu dever, trabalhando em prol da proteção de Alagoas e dos alagoanos”, afirmou Suruagy, enfatizando a importância de um vigilante sempre atento aos interesses da sociedade.

Os colegas de trabalho de João aproveitaram a oportunidade para relembrar o profissionalismo e a integridade que marcaram sua trajetória. Gustavo Calheiros, Auditor Fiscal e presidente da Associação do Fisco de Alagoas (ASFAL), destacou a importância de João como ser humano e profissional. “Ele era um exemplo de caráter, um defensor incansável dos princípios éticos. A perda dele é sentida não só pela sua competência técnica, mas pela sua determinação em lutar pelo bem-estar comum”, lamentou.

O ato foi apenas o início de uma série de mobilizações. Na próxima quarta-feira, 30, véspera do julgamento dos acusados, um novo protesto está agendado em frente à Secretaria Estadual da Fazenda, local onde João trabalhava. A ação está marcada para ocorrer das 10h às 12h. Já no dia do julgamento, previsto para 31 de agosto, as manifestações serão realizadas no fórum do Barro Duro a partir das 7h.

Os réus que enfrentarão a justiça incluem os irmãos Ronaldo, Ricardo e João Marcos Gomes de Araújo, bem como Vinicius Ricardo de Araújo Silva – todos acusados de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e corrupção de menor. A mãe dos irmãos, Maria Selma Gomes Meira, responde por envolvimento nas práticas de ocultação de cadáver, fraude processual e corrupção de menor.

O crime que tirou a vida de João ocorreu durante uma inspeção em um estabelecimento supostamente ligado à compra e venda de mercadorias roubadas, culminando em um desentendimento com os acusados. Os amigos e colegas de profissão permanecem unidos na luta por uma resposta justa e pela memória daquele que se dedicou a proteger a integridade de sua profissão e da sociedade.

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