A investigação apontou que esse homem seria o proprietário de uma segunda residência em Praia Grande, que foi utilizada por criminosos durante o planejamento do crime que culminou na morte de Ferraz. A execução brutal aconteceu em 15 de setembro, quando o ex-delegado foi surpreendido em um ataque organizado. Ele estava saindo do trabalho, dirigindo seu veículo, quando foi perseguido por um automóvel ocupado por homens fortemente armados. A perseguição teve início pelas ruas de Praia Grande e, em um momento de desespero, Ruy Ferraz colidiu contra um ônibus. Em seguida, foi atingido por diversos disparos de fuzil. O crime chocou a comunidade e foi registrado por câmeras de vigilância, que capturaram a dinâmica do ataque.
Ruy Ferraz, que atuou por mais de quatro décadas na polícia, é lembrado por seu papel na prisão de diversas lideranças do Primeiro Comando da Capital (PCC), uma das facções criminosas mais temidas do Brasil, no início dos anos 2000. A polícia investiga a possibilidade de que a facção esteja conectada ao crime, dado o histórico do ex-delegado e seu trabalho na segurança pública.
No momento de sua morte, Ferraz ocupava o cargo de secretário de Administração da prefeitura de Praia Grande, onde continuava a contribuir com a segurança e a administração local. A perda de um profissional tão respeitado levanta questões sobre a segurança na região e as possíveis reações das forças de segurança para enfrentar a violência relacionada ao crime organizado. A investigação prossegue, com a expectativa de que novas pistas possam surgir nos próximos dias.









