Após a decisão do ministro, que determinou a execução da pena de Cid, várias medidas foram impostas. Mauro Cid deve cumprir regras rigorosas, incluindo o recolhimento noturno, a proibição de portar armas, restrições nas redes sociais e a impossibilidade de se comunicar com outros investigados nos processos relacionados à trama. Essas condições foram estabelecidas para garantir a segurança do ex-militar e de sua família, uma vez que Cid se tornou um delator ao assinar um acordo de colaborações com a PF.
Em resposta à solicitação do STF, a PF não apenas acatou as determinações, mas também sugeriu que Cid e seus familiares fossem beneficiados pelo programa de proteção a testemunhas, dada a natureza dos testemunhos e a situação vulnerável em que se encontram. Moraes, por sua vez, pediu à Procuradoria-Geral da República (PGR) que analise a proposta da PF e apresente um parecer em até cinco dias.
Com a entrega de seu testemunho, Mauro Cid passou a desfrutar dos benefícios previstos pelo acordo de colaboração, o que lhe permitiu retirar a tornozeleira eletrônica que utilizava e evitar a detenção. Ele, agora, conta com a possibilidade de escolta providenciada pela Polícia Federal para garantir sua segurança, além de manter seus bens desbloqueados.
A defesa de Mauro Cid foi contatada pela imprensa para esclarecer se ele aceitará ou não a inclusão no programa de proteção, mas até o fechamento desta matéria não foi recebido retorno. O espaço permanece aberto para qualquer manifestação sobre o assunto, uma vez que a situação envolve não apenas questões jurídicas, mas também interesses pessoais e a segurança da família de Cid.
