JUSTIÇA – Polícia Federal investigará denúncias de assédio contra ministro Silvio Almeida em notícia publicada pela Agência Brasil.



A Polícia Federal (PF) está investigando as denúncias de suposto assédio sexual contra o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida. Segundo informações da assessoria de imprensa da PF, mais detalhes sobre o caso serão divulgados oportunamente.

Na noite de quinta-feira (5), Almeida foi convocado para prestar esclarecimentos ao controlador-geral da União, Vinícius Carvalho, e ao advogado-geral da União, Jorge Messias, devido às denúncias veiculadas pela imprensa. A convocação foi confirmada pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.

O próprio ministro enviará ofícios à Controladoria-Geral da União (CGU), ao Ministério da Justiça e Segurança Pública e à Procuradoria Geral da República (PGR) para investigar o caso. Além disso, a Comissão de Ética da Presidência da República decidiu abrir um procedimento para apurar as denúncias.

Em nota, a Secom enfatizou a gravidade das acusações e ressaltou que o governo federal está tratando o caso com a seriedade e rapidez necessárias diante de possíveis violências contra as mulheres.

A reportagem publicada pelo site Metrópoles revelou que o ministro foi denunciado à organização Me Too Brasil por supostos casos de assédio sexual contra mulheres, incluindo a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. A Me Too Brasil confirmou ter recebido denúncias de assédio sexual contra Silvio Almeida.

Até o momento, Anielle Franco não se pronunciou sobre as acusações. Silvio Almeida, por sua vez, emitiu uma nota à imprensa repudiando veementemente as acusações, que classificou como mentirosas e infundadas, com o intuito de prejudicá-lo.

O ministro afirmou que toda denúncia deve ser fundamentada e lamentou a situação, destacando a importância de sua luta diária pelos direitos humanos e pela cidadania no país. Ele expressou tristeza diante das alegações e ressaltou a necessidade de não permitir que tais acusações prejudiquem as questões de direitos humanos e igualdade racial no Brasil.

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