JUSTIÇA – Polícia Federal conclui inquérito sobre organização criminosa para evitar posse de Lula e Alckmin em 2022; Bolsonaro e outros indiciados.



A Polícia Federal (PF) finalizou nesta quinta-feira (21) o inquérito que investigava uma organização criminosa acusada de agir em conjunto para impedir a posse do então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, em 2022. O objetivo era suceder o presidente derrotado nas últimas eleições presidenciais, Jair Bolsonaro.

Em um comunicado divulgado recentemente, a PF afirmou que enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o relatório final da investigação. Dentre os acusados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa estão nomes como Bolsonaro, Alexandre Ramagem, Anderson Torres, Augusto Heleno, Mauro Cid, Valdemar Costa Neto e Walter Souza Braga Netto.

Além desses, outras 30 pessoas também foram indiciadas. O trabalho investigativo durou quase dois anos e contou com diversas diligências, como quebra de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, colaboração premiada, buscas, apreensões e outras medidas autorizadas pelo Judiciário.

As investigações apontaram que os envolvidos se organizaram em núcleos que tinham divisão de tarefas específicas. Entre eles estavam o núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral, o que incitava os militares a aderirem ao golpe, o jurídico, o operacional de apoio às ações golpistas, o de inteligência paralela e o núcleo operacional para cumprir medidas coercitivas.

Com a entrega do relatório, a Polícia Federal encerra a investigação sobre as tentativas de golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito. O caso ganhou grande repercussão e provocou debates acalorados sobre a segurança da democracia no país. A sociedade aguarda agora as próximas etapas desse processo judicial que envolve figuras importantes da política nacional.

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