JUSTIÇA – Polícia Civil fecha galpão de azeites falsificados no Rio e prende quatro pessoas por crimes contra a relação de consumo.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro realizou uma operação nesta quinta-feira (7) e fechou um galpão que estava produzindo azeites falsificados. Quatro pessoas foram presas em flagrante por crimes contra a relação de consumo e fraude no comércio. O galpão clandestino, localizado em Barra de Guaratiba, zona oeste da cidade, era utilizado para fabricar e adulterar o produto, colocando 70% de óleo vegetal em garrafas com marcas de azeite que sequer existiam.

Durante a operação, as autoridades encontraram maquinário industrial, uma grande quantidade de garrafas, além de material para envase e rotulagem. Além disso, identificaram rótulos que haviam sido retirados de garrafas de lotes que estavam sob ordem de recolhimento pelo Ministério da Agricultura e Pecuária.

Os suspeitos, que são oriundos de Minas Gerais, foram pegos em flagrante enquanto trabalhavam no galpão. Eles foram autuados por crime contra a economia popular, porém, foram liberados em seguida. A ação foi conduzida pela Delegacia Policial de Campo Grande. O delegado Marco Castro, titular da delegacia, informou que o azeite falsificado estava sendo comercializado em grandes redes de supermercados do Rio. Os consumidores, sem saber, acabavam levando para casa um produto fraudulento, por um preço elevado.

A fraude com azeites não é algo incomum, recentemente o Ministério da Agricultura e Pecuária emitiu um alerta sobre 12 marcas de azeite desclassificadas por fraude. Essas marcas tiveram a venda proibida por não atenderem aos padrões de identidade e qualidade, sendo consideradas impróprias para consumo. Os testes realizados identificaram a presença de óleos vegetais não identificados na composição dos azeites, representando um risco à saúde dos consumidores.

Diante desse cenário, a Polícia Civil continua investigando possíveis ligações desses suspeitos com outras redes de produção e distribuição de produtos falsificados, visando garantir a segurança e a transparência no mercado consumidor. A ação realizada reforça a importância de fiscalizações rigorosas e da conscientização dos consumidores sobre a procedência dos produtos adquiridos.

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