Os promotores responsáveis pelo caso, Estefano Kummer, Antonio Folgado e Enzo Boncompagni, ressaltaram a crueldade do ato dos PMs, destacando o motivo torpe e a impossibilidade de defesa por parte da vítima. De acordo com a denúncia apresentada, um dos policiais efetuou o disparo fatal, enquanto o outro colaborou de forma ativa para a consumação do crime.
As circunstâncias que levaram ao trágico desfecho foram registradas por câmeras de segurança de estabelecimentos locais. O estudante, que estava acompanhado por uma amiga, tentou fugir da abordagem policial e buscou refúgio em um hotel da região. No entanto, a perseguição foi implacável e culminou no confronto que resultou na morte de Marco Aurelio.
A Promotoria argumenta que os policiais agiram de forma abusiva, utilizando força letal contra um indivíduo claramente desarmado e em estado de exaltação. Além disso, a denúncia destaca que o crime foi cometido de maneira a dificultar qualquer tentativa de defesa por parte da vítima, uma vez que os agentes estavam armados e em vantagem numérica.
Diante desses fatos, a Polícia Civil solicitou a prisão preventiva dos policiais envolvidos no caso. Ambos foram indiciados por homicídio doloso e estão afastados de suas funções enquanto as investigações seguem em andamento. A sociedade aguarda por justiça e transparência na resolução desse caso que chocou a todos.