JUSTIÇA – PMs denunciados por homicídio qualificado de estudante de medicina em São Paulo: motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima.



Os policiais militares envolvidos no caso da morte do estudante de medicina Marco Aurelio Cárdenas Acosta, de 22 anos, foram denunciados pela Promotoria de Justiça do IV Tribunal do Júri da capital paulista. O trágico incidente ocorreu durante uma ação de patrulhamento no ano passado e resultou na morte do jovem, que estava desarmado no momento em que foi atingido por um tiro à queima-roupa.

Os promotores responsáveis pelo caso, Estefano Kummer, Antonio Folgado e Enzo Boncompagni, ressaltaram a crueldade do ato dos PMs, destacando o motivo torpe e a impossibilidade de defesa por parte da vítima. De acordo com a denúncia apresentada, um dos policiais efetuou o disparo fatal, enquanto o outro colaborou de forma ativa para a consumação do crime.

As circunstâncias que levaram ao trágico desfecho foram registradas por câmeras de segurança de estabelecimentos locais. O estudante, que estava acompanhado por uma amiga, tentou fugir da abordagem policial e buscou refúgio em um hotel da região. No entanto, a perseguição foi implacável e culminou no confronto que resultou na morte de Marco Aurelio.

A Promotoria argumenta que os policiais agiram de forma abusiva, utilizando força letal contra um indivíduo claramente desarmado e em estado de exaltação. Além disso, a denúncia destaca que o crime foi cometido de maneira a dificultar qualquer tentativa de defesa por parte da vítima, uma vez que os agentes estavam armados e em vantagem numérica.

Diante desses fatos, a Polícia Civil solicitou a prisão preventiva dos policiais envolvidos no caso. Ambos foram indiciados por homicídio doloso e estão afastados de suas funções enquanto as investigações seguem em andamento. A sociedade aguarda por justiça e transparência na resolução desse caso que chocou a todos.

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