No Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), o governador do estado, Tarcísio de Freitas, expôs a necessidade de rever o modelo atual de armazenamento de imagens, que mantém as informações por três meses. Ele destacou que esse método tem gerado custos elevados, prejudicando o orçamento que poderia ser destinado para ampliar o número de câmeras. Com a nova tecnologia, Tarcísio afirmou que seria possível aumentar o número de equipamentos de 10 mil para 12 mil e, em um futuro próximo, até 15 mil.
Durante a apresentação do novo modelo de câmeras, o comandante-geral da corporação, coronel Cássio Araújo de Freitas, explicou os motivos que levaram o estado a optar por uma tecnologia mais eficiente e econômica. O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, considerou o encontro extremamente esclarecedor e afirmou que aguardará novas informações para tomar uma decisão.
É importante ressaltar que, em dezembro de 2024, Barroso determinou a obrigatoriedade do uso das câmeras corporais pela PM paulista, com a condição de gravar as ações dos policiais de forma ininterrupta. No entanto, uma nova decisão do ministro, em dezembro do mesmo ano, limitou essa obrigatoriedade para operações específicas, reconhecendo a dificuldade logística em equipar todo o efetivo da PM.
O coronel Cássio Araújo de Freitas garantiu que os novos equipamentos serão capazes de registrar as ações dos policiais de forma contínua. Além disso, a reunião contou com a presença do secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, e do presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Fernando Antonio Torres Garcia, reforçando a importância do diálogo e da colaboração entre as instituições.