O vice-procurador Hidenburgo Chateaubriand argumentou que a prisão dos acusados deve ser mantida para garantir a ordem pública e o progresso das investigações. A defesa dos envolvidos havia solicitado a soltura, alegando que não há risco de fuga e que medidas menos extremas poderiam ser impostas pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso.
No entanto, o procurador destacou que os elementos que justificaram a decretação das prisões não se alteraram, não havendo motivos para revogar as decisões tomadas com base nos fatos apresentados. O pedido de liberdade foi feito ao ministro após o Supremo tornar os acusados em réus pelo assassinato de Marielle Franco, incluindo Domingos Brazão, Chiquinho Brazão, Rivaldo Barbosa e o major da Polícia Militar Ronald Paulo de Alves Pereira, todos respondendo por homicídio e organização criminosa.
A decisão do STF em transformá-los em réus reforçou a posição da PGR de manter a prisão dos acusados, sustentando a gravidade dos crimes pelos quais são acusados e a importância de manter a ordem pública e a continuidade das investigações. O caso continua sendo acompanhado de perto pela opinião pública e pelos órgãos competentes, e novos desdobramentos ainda são esperados.