De acordo com o subprocurador Carlos Frederico Santos, o acusado deve responder por cinco crimes, incluindo associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça, além de deterioração do patrimônio tombado. A soma das penas pode chegar a 30 anos de prisão, destacou o representante da PGR.
A denúncia também menciona a existência de mensagens no celular do acusado que indicam incitação à tomada do Congresso Nacional, assim como o oferecimento de apoio financeiro para custear as despesas daqueles que viajaram até a capital federal para participar dos atos.
Desde os acontecimentos de 8 de janeiro, a PGR já denunciou um total de 1.413 pessoas, divididas entre 1.1 mil incitadores, 248 executores, oito agentes públicos e um financiador. Esse número expressivo reflete a abrangência e complexidade das investigações em curso.
Com essa denúncia, a PGR reforça seu compromisso em responsabilizar aqueles que desrespeitam a ordem democrática e buscam promover atos de violência e instabilidade política. Este é mais um passo em direção à responsabilização daqueles que foram identificados como participantes e financiadores dos atos golpistas, demonstrando a atuação incisiva das autoridades no combate a esse tipo de conduta.