A denúncia da PGR faz parte de uma investigação da Polícia Federal que apurou uma tentativa de golpe de Estado envolvendo diversos militares e autoridades. Dos 37 indiciados pela PF, apenas 34 foram denunciados pela PGR. As 10 pessoas que não foram denunciadas incluem nomes como Alexandre Castilho Bitencourt da Silva, Amauri Feres Saad e Valdemar Costa Neto.
Segundo o procurador-geral da República, Paulo Gonet, a denúncia detalha a participação de cada um dos acusados e aponta que o grupo agiu com violência e grave ameaça para impedir o funcionamento dos Poderes da República e tentar depor o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A denúncia também destaca que Bolsonaro contou com o auxílio de aliados, assessores e generais para deflagrar o plano criminoso.
Entre as acusações feitas na denúncia, estão ataques às urnas eletrônicas, afronta às decisões do Supremo Tribunal Federal e incentivo ao plano golpista. As investigações apontam para um esquema coordenado com o objetivo de subverter a ordem democrática e promover a destituição do governo vigente.
O caso vem gerando grande repercussão no cenário político brasileiro, levantando discussões sobre a estabilidade democrática do país e a responsabilidade das autoridades envolvidas no suposto plano golpista. O desenrolar desse processo judicial promete trazer novos desdobramentos e impactos significativos no panorama político nacional.