De acordo com os advogados de Bolsonaro, a cirurgia está agendada para esta quinta-feira, 25, no Hospital DF Star, localizado em Brasília. Para prestar suporte durante o período de internação, a defesa indicou que a ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e seus filhos, Carlos e Flávio, estejam ao lado do ex-presidente.
O ministro Alexandre de Moraes, do STF, concedeu a autorização que permite a Bolsonaro a saída da prisão para a realização do procedimento cirúrgico. Essa decisão marca um momento delicado na vida política e pessoal do ex-mandatário, que cumpre pena de 27 anos e três meses em uma sala na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, em decorrência de uma condenação relacionada a uma suposta trama golpista.
A internação é planejada para durar entre cinco e sete dias, segundo a defesa. Essa situação é emblemática, dado o notório envolvimento de Bolsonaro em questões políticas e jurídicas nos últimos anos. Sua saúde tem sido um foco constante de atenção, especialmente em um contexto em que sua figura pública desencadeia intensos debates na sociedade brasileira.
As informações sobre a cirurgia foram recebidas com preocupação por parte de apoiadores e críticos, refletindo a polarização do cenário político atual. O desdobrar dessa situação clínica pode acentuar ainda mais o escrutínio sobre a vida do ex-presidente, enquanto ele tenta equilibrar questões pessoais com sua complexa trajetória política, marcada por conflitos e desafios significativos. As próximas etapas, tanto em relação à saúde quanto à situação legal de Bolsonaro, certamente continuarão a ser acompanhadas de perto pela imprensa e pelo público.
