JUSTIÇA – PGR Apoia Aumento de Policiamento na Residência de Bolsonaro antes de Julgamento no STF e Reforça Vigilância da PF na Área.

Na última segunda-feira, 25 de setembro, a Procuradoria-Geral da República (PGR) manifestou-se junto ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em favor do fortalecimento do policiamento nas proximidades da residência do ex-presidente Jair Bolsonaro, localizada em Brasília. A recomendação surgiu após o recebimento de um pedido formal feito pelo deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) ao diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, que ressaltou a necessidade de garantir a “aplicação da lei penal”.

De acordo com documentos extraídos da PGR, o foco está em aumentar a vigilância nas áreas adjacentes à casa de Bolsonaro. A assessoria jurídica do órgão opinou que seria prudente que a polícia destacasse equipes de plantão em tempo integral, possibilitando o monitoramento contínuo das medidas de segurança instauradas. A procuradoria enfatizou que essa vigilância deve respeitar a privacidade do ex-presidente e não perturbar seus vizinhos.

À luz desse contexto, o ex-presidente e oito de seus aliados enfrentam um julgamento marcado para o dia 2 de outubro, na Primeira Turma do STF. Este grupo é réu do primeiro núcleo da suposta trama golpista, tema central nas apurações que envolvem Bolsonaro. Desde o início de setembro, o ex-mandatário está sob prisão domiciliar e utiliza tornozeleira eletrônica, uma decisão do ministro Moraes que se baseou em uma violação das medidas cautelares impostas, as quais proíbem publicações nas redes sociais por terceiros.

Recentemente, a Polícia Federal descobriu um documento no celular de Bolsonaro, que se refere a um pedido de asilo político ao presidente argentino Javier Milei; o arquivo estava armazenado desde 2024. A defesa de Bolsonaro argumenta que tal documento era apenas um “rascunho” e nega qualquer tentativa de fuga do Brasil.

Essas movimentações revelam tensões significativas no cenário político nacional, onde a vigilância legal continua a ser um pilar crítico na avaliação da conduta dos ex-ocupantes da presidência frente a acusações graves. A situação de Bolsonaro permanece sob constante monitoramento, tanto pela lei quanto pelas repercussões que suas ações provocam na sociedade brasileira.

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