A apreensão da arma foi mais um capítulo na conturbada história de Silveira com a justiça. Em dezembro do ano passado, ele voltou à prisão após o ministro Alexandre de Moraes entender que o ex-deputado havia violado medidas cautelares durante o cumprimento do livramento condicional. Segundo Moraes, Silveira descumpriu o horário estabelecido para recolhimento noturno, além de ter buscado atendimento médico em um hospital sem autorização judicial.
É importante lembrar que em 2023, Daniel Silveira foi condenado pelo STF a oito anos e nove meses de prisão por tentativa de impedir o livre exercício dos poderes e coação no curso do processo. As acusações se deram em decorrência das ofensas e ameaças proferidas contra os ministros da Corte. Apesar disso, em dezembro de 2024, Alexandre de Moraes chegou a autorizar o livramento condicional da pena, o qual foi posteriormente revogado devido ao descumprimento das medidas cautelares.
Diante desse cenário, a apreensão da arma de fogo é mais um episódio na tumultuada trajetória de Daniel Silveira, que segue envolvido em polêmicas e enfrentando as consequências legais de seus atos. A justiça continua acompanhando de perto o desenrolar desse caso.