A solicitação para a realização dessa perícia surgiu a partir de um pedido da defesa do general, que quer que ele possa cumprir sua pena em prisão domiciliar, alegando razões humanitárias. A defesa destaca que Heleno, que tem 78 anos, enfrenta sérios problemas de saúde, o que justificaria essa mudança no regime de cumprimento da pena. A decisão de Moraes para que a perícia fosse realizada no prazo de até 15 dias busca apressar a avaliação e possibilitar uma decisão mais rápida sobre o pedido de prisão domiciliar.
A questão da saúde do ex-ministro é cercada por controvérsias, especialmente após a defesa afirmar que ele não apresentava um diagnóstico de Alzheimer até 2025, apesar de relatos que indicam que ele começou a mostrar sinais da doença em 2018, enquanto ainda estava no governo de Jair Bolsonaro. Este ponto gerou debates acalorados, especialmente considerando que o general mencionou dificuldades cognitivas durante um exame de corpo de delito antes de iniciar o cumprimento de sua pena.
Agora, cabe ao ministro Alexandre de Moraes decidir se o general poderá ou não reformular suas condições de prisão. Não há um prazo estabelecido para essa deliberação, o que adiciona uma camada de incerteza ao processo. A expectativa é alta, tanto para a defesa de Augusto Heleno quanto para a sociedade, que observa atentamente o desdobrar desse caso notório no cenário político brasileiro.










