A denúncia da Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) envolve a suspeita de arrecadação ilegal de recursos durante a campanha eleitoral. Segundo a PRE, a chapa não conseguiu comprovar o destino de 10 milhões de reais recebidos do fundo público eleitoral. A acusação pede a cassação de Cláudio Castro e Thiago Pampolha, além de torná-los inelegíveis por 8 anos.
A procuradora eleitoral Neide Cardoso de Oliveira, responsável pela denúncia, argumentou que as empresas mencionadas na prestação de contas não tinham capacidade para oferecer os serviços supostamente contratados. Ela afirmou que os acusados se beneficiaram de gastos ilícitos de recursos públicos para obter sucesso na reeleição ao governo do estado em 2022.
Por outro lado, o advogado de Cláudio Castro, Eduardo Damian, negou veementemente qualquer irregularidade e solicitou que os desembargadores considerem o pedido de cassação como improcedente. Segundo ele, não houve arrecadação ilegal de recursos, nem gastos não declarados ou não contabilizados. A defesa argumenta que todos os gastos estão devidamente documentados e comprovados.
O desfecho desse processo é muito aguardado e promete novos capítulos nos próximos dias. O julgamento do governador Cláudio Castro e do vice-governador Thiago Pampolha está cercado de expectativas e promete ser um marco na política do Rio de Janeiro. A sociedade aguarda ansiosamente por decisões que possam impactar diretamente o cenário político do estado.