A concentração teve início em frente à Unidade de Pronto Atendimento (UPA), local onde Gabriel, conhecido por sua simpatia e empreendedorismo, havia estabelecido um pequeno comércio. A caminhada seguiu pela Avenida Vieira de Brito, onde o adolescente perdeu a vida. O percurso foi marcado por cartazes coloridos e gritos de protesto que expressavam a busca desesperada por respostas em relação aos eventos que culminaram na morte de Gabriel.
Os participantes da manifestação se organizaram para que suas vozes pudessem ser ouvidas. Os cartazes, que clamavam por justiça e por uma investigação eficaz, refletiam a intensidade da dor dos presentes. “Queremos justiça!”, “Gabriel não está sozinho!” e “Solução para essa tragédia!” eram algumas das frases que ecoavam entre os manifestantes. A presença de populares que apenas passavam pelo local enfatizou a importância do evento para a comunidade local, demonstrando que a dor e a necessidade de esclarecimento transcendem o círculo de amigos e familiares.
A Polícia Civil de Alagoas está atualmente à frente das investigações sobre o caso, mas a indagação sobre as circunstâncias que levaram à morte de Gabriel permanece sem respostas concretas. A mobilização de hoje é um reflexo de um clamor social por segurança e justiça, temas que têm ressoado cada vez mais na sociedade contemporânea. Em meio à dor, a comunidade de Palmeira dos Índios se uniu, mostrando que a luta por justiça é coletiva e fundamental para o fortalecimento do laço comunitário, além de ser um ato de resistência diante da tragédia.