Segundo a Senappen, os aparelhos celulares são considerados as “principais ferramentas usadas pelo crime organizado para a perpetuação de delitos e o consequente avanço da violência nas ruas”. Para combater o problema, a Operação Mute é descrita como a maior operação de combate à comunicação ilícita já realizada em presídios. A busca por celulares vai continuar até sexta-feira, 2 de fevereiro, e será acompanhada por um trabalho de fiscalização e controle nas unidades prisionais.
Essa é a terceira fase da Operação Mute. Em dezembro, a segunda fase resultou na apreensão de 1.056 celulares em 106 unidades prisionais localizadas em todas as unidades federativas. Mais de 5,2 mil celas foram revistadas por quase 4,4 mil policiais. Já na primeira fase da operação, foram apreendidos 1.166 aparelhos celulares, um revólver, armas brancas e substâncias análogas a entorpecentes em 68 penitenciárias de 26 estados.
A ação está sendo realizada em todo o país, abrangendo unidades prisionais dos estados de Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Rio Grande do Sul, São Paulo e Tocantins. Com isso, as autoridades buscam diminuir a comunicação dos presos com o mundo exterior, dificultando a coordenação de atividades criminosas dentro e fora das prisões.